• 22 de novembro de 2024

O FINO DA POLÍTICA | Casal Belmonte na mira da Justiça

Casal Belmonte na mira da Justiça

Foto: Reprodução/Facebook

Na última quinta-feira (1º), o ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinou a abertura de inquérito contra a deputada federal, Paula Belmonte, do Cidadania, e seu marido, o advogado e suplente do senador Izalci (PSDB), Luis Felipe Belmonte, por suposta ajuda financeira a “organização criminosa” que atacou o tribunal em 2020.

Repasse de dinheiro

Segundo o ministro, o casal Belmonte teria simulado a prestação de serviços por parte de uma “empresa laranja” para que o dinheiro pudesse chegar a “organização”.

Ajuda em conjunto

Consta no inquérito que foram pagos cerca de R$ 2 milhões para a “empresa laranja”, que também recebeu pagamentos de outros deputados bolsonaristas, porém com quantias mais humildes.

Aliança cara e sem força

O casal Belmonte está colhendo os frutos de sua aproximação com o Planalto. Luis Felipe passou a ser íntimo dos Bolsonaros quando foi alçado ao posto de vice-presidente e financiador do futuro partido Aliança pelo Brasil, que até hoje não saiu do papel e está doendo no “bolso” e na imagem dos Belmontes.

PSL pode lançar candidato bolsonarista ao GDF

Foto: César Rebouças/Material cedido ao Expressão Brasiliense

O recém-empossado presidente do PSL-DF, Manoel Arruda, em conversa com este colunista disse que caso não surja um nome ao GDF que possa dar palanque ao presidente da República, Jair Bolsonaro, nas eleições de 2022, o partido está disposto a lançar um candidato.

Bom nome

O atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, que é filiado ao PSL, é um dos nomes ventilados a entrar na disputa. Manoel não hesitou em responder que o ministro Anderson era um “bom nome”.

Ibaneis no páreo

Ao ser questionado se Ibaneis não poderia receber o apoio do PSL-DF e do presidente Bolsonaro, Manoel Arruda afirmou que o governador “é próximo do Planalto”, mas vai depender da aliança partidária que ele e o MDB vão compor. “Ibaneis é meu colega de profissão e é próximo do presidente Bolsonaro”, disse o advogado Manoel, sinalizando que é possível firmar uma aliança em 2022 com o emedebista.

Partido forte

Manoel Arruda mencionou que o PSL é hoje um dos principais partidos políticos do País e que para as próximas eleições, ao contrário de 2018, terá um bom tempo de TV e fundo partidário. A meta é eleger um deputado federal e dois distritais.

Cortejado por outros

O dirigente confirmou que está conversando com outros partidos, como o PTB e Patriota, mas afirmou que não tem nada fechado. “O pessoal começou a falar das eleições e se esqueceu do PSL”, reclamou.

Reguffe não decidiu o que fazer

Foto: Waldemir Barreto/Ag. Senado

Sem disputar uma eleição desde 2014, o senador Reguffe, do Podemos, ainda não se decidiu a qual cargo vai concorrer em 2022, pois deixará de ter mandato no dia 1º de fevereiro de 2023.

Ainda não conversou sobre eleição

Segundo o senador, ele tem conversado com seus colegas políticos e de parlamento sobre a política e não sobre eleição. Reguffe disse que é comum essa troca de diálogo com seus pares. O parlamentar garantiu que em nenhum momento e com nenhum deles tratou sobre uma possível futura aliança ou o próximo pleito em si.

Cedo para tratar de eleições

À coluna O Fino da Política, Reguffe afirmou que esse não seria o “momento de falar de eleição”. Confira a nota enviada pelo senador a este colunista:

“Nós estamos vivendo uma pandemia, pessoas perdendo seus entes queridos, não é momento de falar de eleição. Os políticos tem é que trabalhar e dar uma contribuição para atenuar o drama da população, como tenho feito no Senado com os recursos que destinei para a saúde do DF, para a compra de equipamentos para vários hospitais públicos. Sobre eleição, não decidi ainda o que vou fazer. Vou decidir mais pra frente e com calma”.

Pulando a cerca

Foto: Divulgação/Ag. Brasília

A coluna Radar Político, do portal Radar DF, trouxe à tona a atuação por debaixo dos panos do diretor-geral do Detran-DF, Zélio Maia, para sair candidato à distrital num grupo político de oposição ao atual governo. Zélio anda se bandeando para o outro lado e ao mesmo tempo se declarando “amicíssimo” de Ibaneis Rocha. O nobre diretor ainda não aprendeu que em política não se pode pular a cerca como muitos costumam fazer por aí.

Bola murcha

Além da falta de tato para lidar com a política, a gestão do diretor-geral está indo de mal a pior. As reclamações batem recordes e até o tal do aplicativo “ultramoderno” lançado por Zélio como a solução dos problemas, não funciona. Uma coisa é o discurso, a outra é a ação.

O gordinho bom de bola

Foto: Reprodução/Facebook

O deputado federal Julio Cesar, do Republicanos, gosta de “bater uma pelada” aos finais de semana. O parlamentar que é corintiano também costuma postar vídeos em suas redes sociais fazendo embaixadinhas ou altinhas e sempre diz o nome da pessoa que ele está desafiando a ter mais o controle da bola do que ele. Quando foi secretário de Esportes do DF, muitos atletas questionaram o porte físico de Júlio para o cargo, mas pelo visto o deputado é “bom de bola”.

Lei do mandante

Como é ligado ao esporte, nesta semana o presidente da Câmara, deputado Artur Lira, do PP-AL, designou Julio Cesar como relator da lei do mandante. A proposta consiste em alterar um trecho da Lei Pelé e garante os direitos comerciais, televisivos, etc, do evento esportivo para o time anfitrião.

* José Fernando Vilela é editor-chefe e colunista deste portal. A coluna O Fino da Política é publicada todos os domingos.

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