Após discurso de Lula, Bolsonaro muda a postura
Só foi o ex-presidente Lula (PT) fazer um discurso no decorrer da semana que passou criticando a atuação de Jair Bolsonaro (sem partido) em relação a pandemia, que o presidente-capitão passou a adotar uma nova postura. Bolsonaro até então não costumava usar máscara em eventos no Palácio do Planalto, na porta do Alvorada ou em eventuais aparições públicas. Agora, a coisa mudou. Lula chegou a chamar o presidente de imbecil pela forma que ele se comporta. Desde então, passamos a ver um Bolsonaro mais contido, usando máscara, segurando mais os seus impulsos e a língua dentro da boca. Para se reeleger no ano que vem, o presidente terá que ser mais polido e entender que é ele quem tem que se adaptar ao cargo e não o contrário. Essa ameaça de ter Lula fazendo sombra pode ser que caia a ficha do capitão, pois o petista tem muito mais jogo de cintura no trato com os líderes partidários e ainda tem uma popularidade considerável que não pode ser ignorada pelos bolsonaristas. Está na hora de abrir o olho e calar a boca, presidente!
PSDB não emplaca Doria e nem Eduardo Leite
Acostumados a serem protagonistas nas eleições presidenciais, os tucanos estão em decadência desde 2018. O PSDB já não é mais o mesmo e caminha para ficar de fora dos holofotes no próximo ano. Os tucanos vinham trabalhando fortemente o nome do governador de São Paulo, João Doria, para 2022, mas diante da sua baixa aceitação passaram a cogitar lançar Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul. Só que os planos de voos dos tucanos não estão obtendo o resultado almejado. Nenhum dos dois nomes consegue subir nas pesquisas. É sinal de que a renovação nos quadros do PSDB não convenceu e o partido agora se vê acuado e sem perspectivas de um futuro político melhor. O PSDB precisa correr contra o tempo e tentar se reconstruir para as próximas eleições caso não queira seguir em declínio. Se não sobreviver às urnas, será um triste final para quem é citado nos livros de história como o partido que criou o Plano Real. Se deixarem arrancar a última pena, já era.
PT cobrou fatura de Fachin por indicação ao STF
O buxixo em Brasília sobre a decisão do ministro do STF, Edson Fachin, de anular as condenações de Lula é de que “os companheiros” cobraram a fatura de sua indicação para a Corte. Fachin ganhou até o agradecimento do ex-petista em seu discurso feito em São Bernardo do Campo. Para reforçar ainda mais esse elo entre Edson Fachin e o PT, circulou nas redes um vídeo do ministro pedindo votos para Dilma Rousseff na campanha de 2010.
Disseminação de Fake News no DF é o começo da guerrilha virtual pré-eleitoral contra Ibaneis
O governador do DF, Ibaneis Rocha, do MDB, já vem sendo vítima de uma guerrilha virtual pré-eleitoral. A tática utilizada não consiste em atacá-lo diretamente e sim a gestão de seu governo. Os opositores decidiram fazer uso de Fake News para anunciar situações calamitosas dando a entender que o governo não está fazendo o dever de casa. Um áudio de uma suposta servidora do GDF informando que Ibaneis iria decretar lockdown geral na última sexta (12) viralizou nos grupos e o pessoal teve que agir para desmentir. Na sequência, apareceu um vídeo informando que o Hospital de Ceilândia, um dos mais importantes do DF, não estava funcionando. A Polícia Civil já está investigando, mas tudo leva a crer que essas Fake News faz parte da estratégia da oposição endinheirada que tenta chegar ao Palácio do Buriti. Essa forma de agir evidencia a ganância e a obsessão pelo poder desse pessoal, nem que para isso a população tenha que ser enganada e usada.