Mesmo com surtos repentinos, Bolsonaro segue na liderança para 2022
Foto: Google Imagens
Fazia tempo que o nosso capitão não surtava em frente as câmeras. As declarações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vez por outra dá o que falar e as dessa semana que passou vão ser lembradas por muito tempo. Total falta de respeito com o ser humano. Ainda mais se tratando da autoridade máxima do País. No entanto, um levantamento divulgado pela Paraná Pesquisas aponta que Bolsonaro é o candidato a ser batido em 2022. A pesquisa traz Jair Bolsonaro liderando as intenções de votos com um pouco mais de 30%.
No primeiro cenário, o capitão tem 31,9%; o seu ex-ministro e ex-juiz Sérgio Moro (sem partido) tem 11,5%; Haddad, do PT, 10,5%; Ciro Gomes (PSD), 10%; Luciano Huck (sem partido), 8%; e João Doria (PSDB), 5,3%. No segundo, sem o nome de Huck, Doria sobe para 6,3%; Bolsonaro ultrapassa os 32% e Moro beira os 13%.
O terceiro cenário aferido, sem o nome de Doria e com Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul, Bolsonaro se mantém acima dos 32%; Moro, 12%; Haddad, 10,8%; Ciro, 10,3%; Huck sobe para 8,7% e o tucano gaúcho com pífios 2,3%.
Já o quarto cenário, traz o nome do ex-presidente Lula (PT) com 18% das intenções de voto. Mas o petista é carta fora do baralho. Bolsonaro está numa posição a seu favor, mas cabe ressalta que um pouco de prudência com a língua vai bem, se não, a mesa pode virar.
Não é bem como Lira quer
O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), bem que tentou emplacar a proposta de emenda à Constituição que iria conter os “excessos de judicialização” em relação a processos e inquéritos envolvendo parlamentares. Essa era uma promessa de campanha, mas a repercussão negativa foi maior do que a cara de pau daqueles que estavam prontos para aprovar a “PEC da Impunidade”, como está sendo chamada a proposta. A saída honrosa foi criar uma comissão especial para analisar o tema. Como a matéria está carregada de polêmica, é possível que o colegiado mesmo enterre a PEC. A articulação mal feita resultou na primeira derrota de Lira e dá sinais que mesmo estando sentado na cadeira da presidência da casa, as coisas não serão como ele deseja. O Centrão às vezes fere a si mesmo.
Maia quer mudar de partido e ir para cima do governo
Depois que perdeu o posto de todo poderoso da Câmara, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), vem tentando se manter em evidência. O parlamentar tem anunciado pelos quatro cantos do Congresso que vai para o MDB para fazer oposição ao governo Bolsonaro. Como o Democratas, seu partido, continua firme e forte com o Planalto, Maia não vê outra alternativa a não ser buscar guarida em outra agremiação. O MDB é um partido de políticos experimentados e que sabem lidar muito bem com os diversos tipos de governantes. Não é à toa que a legenda está em todos os governos. De repente, Rodrigo Maia se encontre no MDB.
Globo não quer ficar sem Huck e aposta em cifras milionárias para segurá-lo
Os rumores de que será candidato a presidente da República em 2022, fez com que o grupo de comunicação Globo oferecesse uma proposta salarial irrecusável para o apresentador Luciano Huck. A família Marinho se dispôs a pagar R$ 3 milhões mensais para Huck, fora as cotas de patrocínios. O grupo anunciou que vai acabar com o “Domingão do Chatão” e Luciano Huck passou a ser a principal alternativa para tapar o buraco na programação. Se recusar a oferta, o apresentador deverá ser desligado da emissora e procurar seu caminho. Se a Globo fez essa proposta, não custa nada refletir o que leva um comunicador como Huck entrar para a vida política. Será se a oferta do lado político foi mais alta ou os interesses são outros?
Flávia Arruda se torna a “nova queridinha” do Congresso
Foto: Divulgação/Ascom Dep. Flávia Arruda
Entre as heranças malditas da gestão de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre no Congresso Nacional, consta a falta de aprovação da Lei Orçamentária Anual de 2021 (LOA) por parte das duas casas e da Comissão Mista do Orçamento (CMO). Depois da troca de comando das duas casas, os parlamentares instalaram a CMO para dar início a apreciação da LOA. A deputada Flávia Arruda (PL-DF) foi eleita a presidente do colegiado e desde então vem ocupando espaço dentro do parlamento brasileiro. A deputada praticamente está despachando de dentro da sala da comissão que fica no Anexo II da Câmara. Flávia tem buscado dar atenção a todos os parlamentares e vem recebendo elogios pela forma que está conduzindo os trabalhos. A deputada já goza do reconhecimento e respeito de prefeitos e parlamentares de outros estados. Aos poucos, Flávia Arruda está ganhando visibilidade nacional.
A pré-campanha para 2022 já começou na capital federal
A disputa por poder na política brasiliense não vai esperar 2022 chegar. Os embates já começaram e o candidato a ser batido é o governador Ibaneis Rocha, do MDB. O primeiro político brasiliense a comandar a capital federal já sabe quem serão seus adversários que demonstram que não vão medir as consequências para chegar ao Palácio do Buriti, nem que para isso tenham que financiar manifestações em prol da morte, como a “Marcha do Coronavírus”, que aconteceu nos últimos dias em frente a casa do próprio Ibaneis e na frente da sede do governo do DF. Dinheiro para disseminar fake news e botar a claque na rua, eles têm e muito. Ocorre que a atuação de um dos grupos de oposição a Ibaneis é mais voltado para as elites e nessa guerra, a gente sabe que quem elege mesmo é o povão. Discursar para manifestantes engomadinhos que receberam um picolezinho e bandeirinha para fazer a cena toda, é fácil. Quero ver é ir nos locais mais humildes e comer uma buchada de bode ou dançar um forró na feira, e sair aplaudido. Isso aí é só para quem tem culhão e não para “maricas” como diz o nosso capitão.
Pretensos candidatos a distrital já estão adesivando seu eleitorado
Falando em campanha para 2022, os futuros e pretensos candidatos a deputado distrital começaram a distribuir seus adesivos com seus nomes e até mesmo slogan. A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) sempre foi um parlamento com tradição de renovação e no próximo ano, não deve ser diferente. Vale ressaltar para quem começou a divulgar seu nome que uma campanha vai muito além disso. Para vencer uma disputa desse porte, é necessário fazer um bom planejamento, dispor de profissionais capacitados e ter condições de bancar a campanha toda. Muitas das vezes, se perde uma eleição na última semana porque não teve fôlego para chegar. Tudo vai depender da estratégia. Na última eleição, até motorista de aplicativo conseguiu se eleger para a CLDF, o desconhecido distrital soube usar as ferramentas que dispunha a seu favor.
YouTube remove vídeo de Bia Kicis
A deputada Bia Kicis (PSL-DF) está sempre envolvida em polêmicas e debates acalorados, principalmente, quando é para defender o governo do presidente Jair Bolsonaro. A última aconteceu ontem (6) quando o YouTube decidiu remover um vídeo da parlamentar em que ela entrevista o médico Alessandro Loiola, autor do livro “Covid-19: a fraudemia”. O livro de Loiola traz uma série de teses anticientíficas e teorias conspiratórias contra a Covid. A plataforma do Google entendeu que o vídeo de Bia Kicis dissemina informações falsas sobre a doença que vem matando milhares de pessoas desde o ano passado. A deputada que é a indicada de seu partido para presidir a CCJ da Câmara vem enfrentando resistências de seus pares e, agora ganhou mais um ponto contra a sua ascensão ao cargo. Toda ação, gera uma reação. A nobre parlamentar já devia saber isso. Bom, Bia se manifestou pelas redes sociais dizendo que sua resposta será no parlamento.