Bolsonaro quer impor voto impresso no grito
Ao longo desses dois anos do governo Jair Bolsonaro, já nos acostumamos com as declarações polêmicas do nosso presidente. No entanto, após a invasão dos aliados perdedores de Donald Trump no Congresso norte-americano, o presidente Bolsonaro começou a falar que no Brasil pode haver fraude em nas eleições de 2022 caso não se tenha o voto impresso. Segundo Bolsonaro, em 2018 era para ele ter ganho já no 1º turno se o voto impresso já estivesse em uso. O curioso é que durante as eleições municipais do ano passado, o presidente não deu muita ênfase ao assunto só agora que está vendo seu maior aliado sair pelas portas dos fundos que ele voltou a tratar do tema. Será se ele já está prevendo uma possível derrota na próxima disputa? Ainda é cedo para ter certeza que o presidente não está no páreo. Enquanto isso, ele vai esperneando e jogando para a plateia. O objetivo é tentar emplacar o voto impresso no grito e deixar os aliados inflados com a ideia de que se não for assim, haverá fraude. Será se ele consegue?
Disputa no Congresso entra na reta final com caça às bruxas
Com a aproximação da data de eleição na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, as investidas dos candidatos junto aos parlamentares aumentam e, por consequência, os caciques partidários passam a ficar de olho nas possíveis traições. Para isso, tenta-se impor aos liderados que eles devem acompanhar a posição do partido. Caso o contrário, ra re ri ro rua. Está fora. Nos bastidores, a guerra entre a direção do PSL com os deputados bolsonaristas para que eles não votem no candidato do governo veio à tona no decorrer da semana. Resta saber se haverá mesmo essa tal caça às bruxas. No Congresso brasileiro, é comum após a disputa pelo comando das duas Casas, juntar os cacos quebrados e voltar a ser tudo como era antes da eleição. É por isso que poucos parlamentares se arriscam a manifestar publicamente seu voto. Quem é macaco velho não sobe em galho podre.
Governadores devem ajudar seus partidos no Congresso
Ainda sobre a disputa de poder no Congresso, os partidos devem usar seus governadores para ajudar a influenciar os parlamentares em prol de seus interesses. Essa uma estratégia que atinge bem os seus objetivos, pois muitos deputados, e até mesmo senadores, conseguem viabilizar suas emendas por meio dos governos estaduais. Como nessa hora de disputa, vale-tudo, não tem porque não contar com a colaboração dos correligionários. Há parlamentar que prefere fechar o acordo com a presença do chefe do executivo local. Depois do pleito, mesmo com uma derrota, cobra-se a fatura e está tudo certo.
Passou o Carnaval, as eleições de 2022 passa a ser a pauta
Este ano não deveremos ter as grandes festas urbanas durante o Carnaval, mas o longo feriado carrega consigo o simbolismo de que o país do samba, futebol e cerveja só começa a funcionar depois dele. Neste ano, após a quarta-feira de cinzas, começa a largada das eleições de 2022. Os cenários e as tendências passarão a ser a pauta nos corredores de Brasília e também nos estados. Inclusive, as votações no Congresso irão deixar claro qual será o jogo de cada partido em 2022, em especial, quanto as coligações partidárias poderão ser celebradas apenas nas disputas majoritárias.
Todo mundo de olho na vaga de vice-governador de Ibaneis em 2022
Falando em eleições de 2022, aqui no Distrito Federal já há um ti-ti-ti sobre quem poderá ser o candidato a vice-governador na chapa do atual mandatário do Palácio do Buriti, o advogado Ibaneis Rocha. Dizem por aí que o atual vice-governador do DF, Paco Britto, do Avante, quer se lançar a deputado federal. Com isso, abre-se a vaga na chapa de Ibaneis Rocha. Fontes palacianas já dão como certa a candidatura de Paco e que o governador Ibaneis já está à procura de um vice ideal, ou seria uma vice? Tem muita gente de olho nessa vaga e a disputa promete ser acirrada. Que vença o melhor ou a melhor.
Para Refletir
“A política é quase tão excitante como a guerra e não menos perigosa. Na guerra a pessoa só pode ser morta uma vez, mas na política diversas vezes”, Winston Churchill (1874 – 1965) foi um político conservador e estadista britânico, famoso principalmente por sua atuação como primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial.