O Ministério de Minas e Energia (MME) confirmou neste domingo (28) que o horário de verão não será retomado em 2025, mantendo a suspensão em vigor desde 2019. A decisão foi tomada após análises técnicas que apontaram baixa economia de energia elétrica e impactos negativos na saúde da população.
O adiantamento de uma hora nos relógios, que por décadas foi prática comum no Brasil, perdeu relevância no cenário energético atual. Antes, a medida ajudava a reduzir o consumo de eletricidade, mas hoje não apresenta ganhos significativos.
Estudos apontam queda na eficácia
Pesquisas recentes mostram que mudanças nos hábitos de consumo, principalmente o uso intenso de ar-condicionado no período da tarde, reduziram a eficiência do horário de verão. O MME também destacou que a matriz elétrica brasileira está mais diversificada, com menor dependência da luz natural.
Além disso, especialistas alertam que a alteração no horário pode provocar insônia, queda de produtividade e problemas de saúde, reforçando os motivos para a manutenção da suspensão.
Situação energética estável
Segundo o MME, os reservatórios do país estão em boas condições, evoluindo dentro da normalidade no período seco, o que deixa o Sistema Interligado Nacional (SIN) em situação melhor que no ano passado.
Em 2024, o tema gerou intensos debates, mas em outubro o governo já havia descartado a volta da medida. Agora, a confirmação para 2025 coloca um ponto final nas expectativas sobre o retorno do horário de verão no Brasil.
Foto: Divulgação/Ag. Brasil
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