As investigações da Polícia Civil de Pernambuco (PC-PE) sobre o cantor Gusttavo Lima ganharam um novo episódio neste domingo, 29. Agora, a polícia disse acreditar que o artista seja uma espécie de dono oculto da Vai de Bet, empresa ex-patrocinadora do Corinthians e uma das citadas na Operação Integration, que apura um suposto esquema de jogos ilegais.
Gusttavo Lima foi indiciado pela PC-PE por lavagem de dinheiro e organização criminosa. A investigação tem como alvos 53 pessoas, incluindo bicheiros, empresários e a advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra.
O inquérito encontrou um documento que aponta que Gusttavo Lima virou sócio da Vai de Bet em julho deste ano, com participação de 25%. Apesar da data no documento, a investigação acredita o artista já era uma espécie de dono oculto da empresa, apontou o Fantástico, da TV Globo, neste domingo.
Em 2023, a Vai de Bet começou um patrocínio milionário com o Corinthians, o que virou algo de outra investigação em São Paulo. À polícia, um conselheiro do clube contou, em depoimento, que o presidente do clube chegou a falar com Gusttavo Lima por telefone e que teria afirmado que já sabia que o cantor seria um dos donos da Vai de Bet.
O Corinthians disse que o caso está na Justiça e que o clube não trata mais de questões ligadas a essa empresa.
Investigado na operação, o empresário e dono da Vai de Bet, José André da Rocha Neto, afirmou à reportagem diz que Gusttavo Lima tem direto a 25% da marca, mas que o artista não é sócio nem participa da administração. Rocha Neto disse ainda que contatou Gusttavo Lima para que o artista fosse embaixador da Vai de Bet e que passou a frequentar eventos do cantor junto com sua esposa. Um deles foi o aniversário do sertanejo, cuja festa aconteceu na Grécia. Na ocasião, o casal teve a prisão decretada e não se apresentou.
A partir desta suposta ajuda a foragidos, a prisão de Gusttavo Lima foi decretada em 16 de setembro. A decisão caiu, em segunda instância, no dia seguinte.
Em nota, a defesa de Gusttavo Lima diz que o cantor não é sócio da Vai de Bet e que o contrato encontrado pela polícia indica que ele tem 25% de eventual venda da marca.
(Terra)
Foto: Reprodução/Google Imagens
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