A população de Valparaíso de Goiás vem demonstrando que está cansada de sofrer com a disputa de poder entre o atual prefeito da cidade, Pábio Mossoró, e a deputada federal, Lêda Borges. Em meio a tantas descrenças com esses dois grupos, o nome da assistente social Maria Yvelônia, pré-candidata a prefeita pelo Solidariedade, surge no cenário e começa a ganhar apoios de lideranças de Valparaíso.
Com vasta experiência na esfera pública, Yvelônia pode dar fim a esse jogo combinado de Pábio e Lêda. Os dois políticos não vão se enfrentar diretamente nas eleições municipais deste ano como foi em 2020, mas já lançaram as candidaturas de seus laranjas. Até 2017, ano em que Mossoró assumiu o primeiro mandato como prefeito, ele e Lêda Borges eram unha e carne. Nesse mesmo ano, eles se desentenderam e cada um formou o seu grupo.
Infelizmente, os valparaisenses têm pagado caro por ter apostado suas fichas em Pábio e Lêda. Entretanto, eis que surge uma luz no fim do túnel. As sondagens mais recentes junto ao eleitor de Valparaíso realizadas pelos institutos de pesquisas apontam que Maria Yvelônia tem reais chances de acabar com essa alternância combinada de poder na prefeitura.
Natural do Piauí, Yvelônia chegou em Valparaíso junto com seus pais que deixaram o Nordeste em busca de melhores oportunidades para a família na região Central do país. Maria Yvelônia pode ser considerada uma cria da cidade.
Os tempos de estudantes a fizeram conhecer de perto as carências e mazelas do município. Quando estudou na UnB, Yvelônia não pensou duas vezes em ajudar Valparaíso. O seu trabalho de conclusão de curso mapeou as organizações sociais que atuavam na cidade.
Já formada em Serviço Social, Maria Yvelônia foi coordenadora do Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) de Valparaíso entre 2008 e 2010. Depois, ela passou num concurso do GDF e é até hoje servidora de carreira da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF. Contudo, a sua atuação de destaque abriu novos caminhos.
Apoio dos Bolsonaros
Yvelônia foi secretária Nacional de Assistência Social durante o governo Bolsonaro. Ela teve um papel fundamental nas ações do governo durante a pandemia de Covid-19. Isso fez com que Maria Yvelônia se aproximasse do ex-presidente Jair Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. O casal tem uma enorme admiração pela assistente social e, com toda certeza, quando chegar a hora, vão pedir ao eleitor de Valparaíso que votem em Yvelônia e não no laranja da Lêda Borges que se diz bolsonarista.
Além de ter prestado serviços para o governo federal, Maria Yvelônia também foi chamada para trabalhar na capital de Goiás. Recentemente, ela foi secretária municipal de Desenvolvimento Humano e Social de Goiânia. A sua gestão foi muito bem avaliada. Yvelônia deixou o cargo para se preparar para as eleições deste ano.
Experiência em gestão pública
Entre todos os pré-candidatos que estão na disputa pela prefeitura de Valparaíso, Maria Yvelônia é a que tem mais experiência em gestão pública e não carrega nenhuma mancha em seu currículo. Os demais concorrentes possuem vínculos diretos ou indiretos com Pábio ou Lêda.
Se a população de Valparaíso quer mesmo mudar o jogo e dar uma oportunidade para quem tem compromisso com a cidade, Maria Yvelônia é a melhor opção. Valparaíso de Goiás precisa passar por um choque de gestão. E Yvelônia tem todas as atribuições para fazer diferente e resgatar o orgulho da população valparaisense que foi jogada na lata do lixo por Pábio Mossoró e Lêda Borges.
Ninguém merece mais conviver com as ruas esburacadas durante três anos e no ano da eleição ver a prefeitura fazer uma maquiagem para tapear o povo. Basta de falta de atendimento nos postos de saúde, chega de tantas denúncias de corrupção e desvios de recursos públicos em obras que não acabam nunca ou ficam o tempo todo refazendo o serviço. Os moradores do Anhanguera até hoje estão sonhando com as obras de infraestrutura e saneamento básico.
Como se diz no jargão popular, o povo de Valparaíso “tem a faca e o queijo na mão”. Chegou a hora de fazer a escolha certa. Tomara que o eleitor valparaisense não opte por continuar sofrendo nas mãos da criatura e da sua criadora.
Foto: Reprodução/Google Imagens
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