• 23 de abril de 2024

PLATAFORMAS VIRTUAIS | Profissionais da Saúde do DF monitoram e atendem pacientes por meio de soluções tecnológicas

Com a pandemia de Covid-19, alguns serviços que podem ser prestados à distância estão sendo reinventados para não desassistir à população e manter o atendimento. Gestores de unidades básicas de saúde (UBSs) têm buscado essa comunicação, por meio de plataformas virtuais, para evitar aglomerações e idas frequentes nas UBSs.

São demandas simples, como pedidos de informações sobre os serviços que são oferecidos nas unidades, dispensação de medicamentos e horário de funcionamento das salas de vacina. Tais informações podem ser passadas on-line, por meio do aplicativo WhatsApp evitando, assim, idas desnecessárias aos serviços de saúde.

Pensando nisso, duas unidades básicas de Brazlândia, e do Recanto das Emas, implantaram essa nova estratégia para que as pessoas possam tirar dúvidas e pedir informações. Além disso, as equipes da Estratégia de Saúde da Família ganharam grupos específicos para os territórios atendidos. Assim, as equipes se aproximam ainda mais dos pacientes das áreas abrangentes.

Comunicação on-line

Em Brazlândia, a UBS 2 da Vila São José utiliza a ferramenta. O número do app é disponibilizado na entrada da unidade. Já os grupos, são direcionados para as gestantes e crianças que precisam ser acompanhadas pelas equipes. Quem faz a gestão das informações é a enfermeira Ana Cristina Stabile. Os pacientes entram no grupo de acordo com a equipe das áreas de residência e fornecem nome completo, data de nascimento, idade, endereço e telefone.

Ao final do dia, a profissional encaminha as demandas para cada equipe e os profissionais se organizam para dar o retorno ou fazer o agendamento da consulta ou visita domiciliar, quando necessário. Além disso, encaminha materiais e vídeos com informações importantes. Junto à estratégia do WhatsApp, foi disponibilizada uma página no Facebook com grupos que comportam mais pessoas.

“Pensamos em algo que pudesse estar próximo dos pacientes em meio a essa pandemia e a recomendação de evitar a UBS. No entanto, tinha muitas informações que eles vinham pegar pessoalmente, agora, passamos pelo aplicativo. São informações importantes sobre consultas presenciais, vacinas e marcações da regulação, por exemplo. Temos ainda situações de troca de receita que fazemos”, explica Ana Cristina.

Já a UBS 2 do Recanto das Emas começou apenas pela equipe Vermelha para analisar a adesão dos pacientes. De acordo com Kelly Lima, gerente da unidade, os pacientes elogiaram a iniciativa e tem se tornado a preferência de comunicação.

“Com essa experiência, queremos ampliar para as outras equipes. Isso facilitou o contato e vindas à unidade apenas para pegar uma informação ou os resultados de exames. Agora, já passamos pelo celular mesmo, sem precisar vir pessoalmente”, afirma.

(Agência Saúde DF)

Expressão Brasiliense

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