• 28 de março de 2024

OPINIÃO | Vai ser difícil esquecer 2020

Por José Fernando Vilela*

Quem viveu o ano de 2020, certamente, jamais irá se esquecer desses 365 dias que vão entrar para a história da humanidade em decorrência dos impactos da pandemia do coronavírus. A doença já nos levou mais de 1,75 milhão de pessoas em todo o mundo e esse número ainda pode aumentar um pouco mais, pois, apesar de já existir a vacina ainda há muita controvérsia e os tais imunizantes têm a sua eficácia comprovada questionada, o que nos impossibilita a voltar a viver sem máscaras e estar mais próximos.

O ano de 2020 mexeu com o mundo e posso afirmar que foi em todos os sentidos. O coronavírus nos levou a enxergar o que temos de bom dentro de casa, a ter mais tempo com a família, com os filhos, a valorizar o nosso convívio com nossos colegas de trabalho, a desenvolver habilidades e a buscar conhecimento sobre as novidades tecnológicas, e, principalmente, nos mostrou que todos os povos são iguais diante de uma situação como a pandemia.

2020 também serviu para mostrar o que já sabemos, mas fingimos que não vemos: quem nos governa está sempre mais preocupado com o mercado financeiro do que com as nossas vidas. Para eles, somos meramente números e servimos como máquinas ou mão de obra para o mercado de trabalho. A nova bandeira política do momento é quem vai conseguir imunizar a sua nação primeiro. Já se especula que a nova cepa (variação) do coronavírus deve fazer com que a corrida para saber para qual país tem a vacina volte à estaca zero.

Mas, graças ao criador, não vivemos só de política. Fomos feitos de carne, osso e alma, o que nos permite exprimir os nossos sentimentos e emoções. 2020 nos fez refletir o quanto nossa família, nossos amigos e a nossa liberdade são importantes. Que possamos lembrar de 2020 como um ano de aprendizado e que os momentos tristes nos fortaleçam para que tenhamos dias melhores.

Somente o tempo dirá se a pandemia foi um divisor de águas capaz de nos transformar em pessoas melhores, mais resilientes, mais justas e mais atentas aos sinais que o criador nos envia. Não é de hoje que quem nos criou fala conosco, basta abrir o coração e a alma que Ele nos mostrar o caminho.

* José Fernando Vilela é jornalista digital e colunista do Expressão Brasiliense.

Expressão Brasiliense

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