• 19 de março de 2024

O caso Adão Xavier: o lado obscuro da armação e extorsão

Uma história rocambolesca postada nas redes nesta quarta-feira (19) tem potencial para levar muita gente para a cadeia. Pelo menos é o que garante o personagem principal do enredo: o ex-deputado distrital Carlos Xavier, mais conhecido como Adão Xavier.

Acusado de trocar mensagens escancaradamente indecorosas com uma suposta adolescente, ele assegura que o caso é uma armação urdida no comitê de um rico postulante ao Palácio do Buriti e garante ter provas disso.

Segundo o ex-distrital, a suposta vítima sequer existe. Pior: o telefone usado por ela foi produto de furto dias antes do começo da suposta troca de mensagens. Ele divulgou nota refutando as acusações e boletim de ocorrência, datado de 28 de agosto, no qual pede a polícia ampla investigação do fato e se coloca como vítima de uma tentativa de extorsão. Embora não diga no boletim, ou não consta na cópia que distribuiu, ele garante que sabe quem é o chantagista.

Veja a nota do ex-distrital e a ocorrência policial:

“Sou vítima de uma armação. Só fico sem entender por que, com tantas provas robustas, essa mãe ou a própria moça não buscaram a polícia e/ou o MP?

 

Carta muito bem escrita por uma jovem necessitada. O crime, com tantas e robustas provas, deveria imediatamente ser denunciado às autoridades policiais e judiciais. Incrível como a mãe, tão zelosa, é evangélica e não fez isso! Falta de interesse? Jogo político? Vergonha? Mas não tiveram nem medo nem vergonha de expor a um repórter?

 

Para não restar dúvidas sobre minha conduta, quando apareceram os primeiros boatos eu próprio recorri às autoridades policiais (boletim de ocorrência abaixo) para apurar o caso demonstrando.

 

Nada a temer além de Deus! 

 

Carlos Xavier”

Da Redação

Fotos: Google Imagens

Expressão Brasiliense

Read Previous

Em entrevista ao portal Metrópoles, Izalci falou de suas propostas e da necessidade de ter representante que traga recursos para Brasília

Read Next

Institutos de pesquisas tendem mais a errar do que acertar