• 28 de março de 2024

Eleitor está estranhando as mudanças nas regras para a propaganda eleitoral durante o período de campanha

Tem eleitor que ainda está perguntando se a campanha já começou. Sabe por que? Nestas eleições, as alterações realizadas pelo TSE no que diz respeito as propagandas eleitorais estão deixando os eleitores confusos. Desta vez, não tem carro de som fazendo barulho nas ruas, quase não se vê cabo eleitoral pedindo voto por aí e nem qualquer outro tipo de material de visualização do nome do candidato.

Pelo visto, a falta de financiamento das campanhas por parte das empresas privadas fez com que a disputa se tornasse mais sensata, apesar de favorecer aqueles que possuem grandes fortunas uma vez que é permitido gastar até 10% do rendimento declarado no ano anterior às eleições, respeitando os limites para cada tipo de candidatura.

Os primeiros 10 dias já se foram e o que se vê nas ruas são poucos candidatos divulgando suas propostas aos eleitores. Alguns já formaram equipes para realizar bandeiraços. Pouquíssimos carros começaram a circular com adesivos. A imposição de limites de medidas para alguns materiais, como adesivos, fez desaparecer aqueles carros envelopados com os números e fotos dos candidatos.

Nestas eleições, o carro de som somente poderá ser utilizado em carreatas, passeatas e comícios respeitando o limite de 80 decibéis e velocidade de 7 km. Os comícios podem ser realizados das 8h até meia-noite. Os outdoors, cavaletes e outro tipo de material parecido estão proibidos. O uso de bandeiras e mesas de apoio para os colaboradores está permitido desde que não atrapalhe os pedestres ou o trânsito.

Os limites dos gastos de campanha também é a novidade destas eleições. Para candidatos a presidente, o limite é de R$ 70 milhões no primeiro turno e de R$ 35 milhões no segundo turno. Já os candidatos ao posto de senador podem gastar entre R$ 2,5 milhões a R$ 5,6 milhões. Para a disputa a governador, os participantes podem gastar entre R$ 2,8 milhões a R$ 21 milhões; a deputado federal, até R$ 2,5 milhões; e a deputado distrital, até R$ 1 milhão.

Vamos ver como será no dia de votação. Será se os locais de votação vão amanhecer repletos de materiais publicitários? Em toda eleição, é comum encontrar os santinhos e todo e qualquer tipo de material nas entradas desses locais. Na verdade, muitos candidatos mandam suas equipes limparem os comitês e joga tudo na rua. Oxalá, a Justiça Eleitoral esteja atenta a esse tipo de ação.

Para os candidatos, as mudanças não foram bem aceitas, ainda mais para as raposas velhas acostumadas a receber doações volumosas por parte de empresas que se beneficiavam com os mandatos dos escolhidos. Tomara que as mudanças realizadas sirvam de exemplo para que possamos ter um futuro melhor e com menos desvios e corrupção com o dinheiro do contribuinte, que como sempre pagar a conta final.

Desta vez, ou o candidato tem muito dinheiro para gastar ou vai ter que queimar muita sola de sapato para se eleger. E que o eleitor perceba que está na hora de votar conscientemente e sem se favorecer com os tais dos “jeitinhos brasileiros”.

Da Redação

Foto: Google Imagens

Expressão Brasiliense

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