• 28 de março de 2024

Julgamento do habeas corpus do ex-presidente Lula promete ter debate acalorado hoje (22) no STF

A discussão entre os ministros Gilmar Mendes e Luis Roberto Barroso, durante a sessão de ontem (21), no Supremo Tribunal Federal – STF, foi só um aquecimento para o julgamento do habeas corpus do ex-presidente Lula. A apreciação da matéria consta na pauta desta quinta-feira (22) e promete muitas emoções.

Os advogados de Lula defendem a tese que a execução da pena na pendência de recursos excepcionais compromete a presunção de inocência. Eles ainda pleiteiam a concessão do habeas corpus com a finalidade de vedar a execução provisória da pena até a decisão final, transitada em julgado.

A decisão de plenário poderá definir se o petista será ou não preso nos próximos dias, após condenação na segunda instância da Justiça Federal a 12 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP).

Se a maioria dos 11 ministros do STF decidir conceder o habeas corpus a Lula, o ex-presidente se livra da prisão. Caso a maioria decida não atender ao pedido, Lula poderá ser preso se o TRF-4 negar o recurso na próxima segunda-feira (26).

A decisão a ser tomada pelo STF tratará somente do caso do petista. Vamos ficar atentos, pois os rumos da eleição para presidente da República passa por Lula.

1521720297663Em visita ao túmulo de Getúlio Vargas, em São Borja (RS), ontem (21), Lula disse que “em nome do meu caráter e da minha honra, eu vou brigar porque eu aprendi a andar de cabeça erguida e, se eu baixar a cabeça, eles vão colocar uma cangalha no meu pescoço”.

Alegando ser inocente, ele cobrou o direito de ser candidato às eleições presidenciais. “Se preparem porque eu vou brigar. Se querem me derrotar, que criem coragem, que vão para a urna e vamos disputar cada voto desse País para a gente ver quem o povo quer eleger”, disse o ex-presidente.

O ex-presidente disse que nunca reclamou ou entrou na Justiça contra a eleição de algum adversário, como fizeram com Dilma Rousseff com 2014.

Da Redação com informações de sites de notícias

Foto: Google Imagens e Divulgação/Agência Estadão

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