• 16 de abril de 2024

Vigilantes se reúnem hoje à noite para decidir sobre a greve

As negociações parecem que não estão avançando entre os vigilantes e os donos das empresas. Nesta segunda-feira (05), está marcada para às 19h30, na rampa do Conic, uma assembleia dos vigilantes para decidir sobre a greve.

O Sindicato dos Vigilantes do DF – Sindesv, afirma que a categoria mantém firme a disposição de continuar lutando em defesa de suas reivindicações e contra os ataques dos patrões aos seus direitos e conquistas.

Já os patrões parecem que não estão dispostos a ceder à pressão dos empregados. O Sindesp/DF, em nota,  diz que “é lamentável que a sociedade, mais uma vez, tenha o ônus de interesses de uma categoria, prejudicando milhares de brasilienses, em detrimento de interesses políticos da diretoria de um sindicato”.

Enquanto isso, hospitais, centros de saúde, bancos e outros órgãos estão com o atendimento prejudicado.

Pai de deputado distrital é acusado de ofender vigilantes

De acordo com os representantes dos vigilantes, está difícil negociar as reivindicações da categoria com o dono da Brasfort, Rogério Bandeira Negreiros, pai do distrital Robério Negreiros (PSDB). Existe um material que está sendo divulgado nos grupos de aplicativos onde expõe que o empresário tem dito que os vigilantes não deveriam receber tíquete de alimentação, pois as suas mulheres preferem cestas básicas. Ele ainda chegou a dizer que os trabalhadores trocam os valores dos tíquetes por bebidas alcoólicas em estabelecimentos comerciais.

O grupo Brasfort enviou ao Expressão Brasiliense nota sobre o assunto.

“A BRASFORT manifesta repulsa ao material enviado atribuído a seu diretor, absolutamente fora de contexto.

A BRASFORT é empresa estabelecida há mais de 30 anos no Distrito Federal e sempre respeitou a legislação trabalhista, bem como todos os direitos dos trabalhadores, inclusive mantendo a folha de salários e benefícios absolutamente em dia, mesmo com atrasos dos tomadores de serviços, como os públicos e noticiados pela grande mídia nos anos de 2014 e 2015.

O que ocorre é que a circunstância do ano eleitoral, tem atrapalhado as negociações da data-base 2018, com manipulação das informações e interesses da categoria dos vigilantes do DF.

As negociações da data-base 2018 foram iniciadas em dezembro de 2017, e desde então, já ocorreram mais de 20 reuniões para negociações, algumas inclusive com mediação Ministério Público do Trabalho”.

Da Redação

Foto: Google Imagens

Expressão Brasiliense

Read Previous

CLDF deve analisar a revisão da Lei do Silêncio amanhã (06)

Read Next

Após quebra de sigilo, Temer diz que dará “total acesso” a informações